domingo, 25 de abril de 2010

Vou contar a história de um círculo...
No qual faltava um pedaço.
Um grande triângulo fora arrancado dele!
E o círculo queria ser inteiro, sem nada faltando, então foi procurar o pedaço perdido.
Como estava incompleto e só podia rodar lentamente, admirou as flores ao longo do caminho.
Conversou com os insetos. Observou o sol....
Encontrou vários pedaços diferentes, mas nenhum deles servia.

Certo dia, o círculo encontrou um pedaço que se encaixava perfeitamente.
Ficou tão feliz! Seria inteiro.
Incorporou o pedaço que faltava e começou a rodar. Agora que era um círculo perfeito, podia rodar muito rápido, rápido demais para notar as flores e conversar com os insetos.
Quando percebeu como o mundo parecia diferente ao rodar tão depressa, parou, deixou o pedaço na estrada e foi embora rodando lentamente.
Diante dessa historinha arrisco dizer:
Será que somos mais inteiros quando sentimos falta de algo ?

No fundo é bom esperar, nutrir a alma com o sonho de algo melhor.
É boa a surpresa de receber algo que a gente sempre quis e nunca teve....

Quando aceitarmos que a imperfeição é parte do ser humano, e pudermos, a exemplo do círculo, continuar a rodar pela vida e apreciá-la, teremos conseguido a felicidade ....

O homem que tem tudo é, sob certos aspectos, um homem pobre.
Pense nisso!

“A dança para mim é uma poesia,
onde meus pés são a caneta e o salão,
a folha de papel.”

sábado, 10 de abril de 2010

Dαиçσ, não apenas por dançar, mas por sentir em cada partícula do meu corpo as notas de uma música que nunca pára, uma música que surge dentro de mim. Cada vez que penso em dança, meu corpo ganha uma vida exuberante, um brilho que nenhum ser humano tem. Minhas mãos falam várias línguas, que todos conseguem entender, meus pés ganham vida como se dançassem. Meu corpo grita todas as palavras do meu espírito, como se eu nunca tivesse falado. Isso é dançar. Isso é viver a dança, e sentí-la cada vez mais. Muita saudade de me sentir assim extremamente feliz.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

''Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.''